História da Raça Akita

Akita Vermelho - Daichi Go Shirai
Filhote-Akita-Tigrado
Akita Fêmea Vermelha - Naomi

O Samurai Akita...

Mais de 60 anos passaram desde que o Akita, sendo uma raça única para o Japão, foi considerado como um Monumento Natural e Patrimônio Nacional Japonês. Isto aconteceu em Julho de 1931. A raça foi à primeira de sete raças japonesas a ser considerada como tal, considerado uma honraria sem igual para a época. 

Estas sete raças são: Akitas, Hokkaidos, Koshino-Inu, Kais, Kishus, Shikokus e Shibas. Anterior a esta época, Akitas eram conhecidos somente pela população local e dos arredores de Odate e do Distrito de Tohoku e por mais alguns aficionados, pelos nomes de Odate-Inu ou Kazuno-Inu. Com a consideração de Monumento Natural o nome da raça foi trocado pelo nome “Akita” e também impulsionados os esforços para preservar e restabelecer a pureza da raça. 

Em 4 de Outubro de 1932, uma história real, publicada no Asahi Shinbun (Jornal de Asahi), sobre o leal cão “Hachiko”, tocou o coração não só dos aficionados, mas também do povo Japonês como um todo. O nome “Hachiko” tornou-se conhecido por todo o país e sua raça, Akita, também recebeu muita atenção. Entretanto, a Segunda Guerra Mundial iniciou em 1939 e afetou negativamente todos os aspectos de vida no Japão. Isto resultou em um retardo temporário na propagação e preservação do Akita. 

A guerra acabou em Agosto de 1945, e a estabilidade social faz com que os aficionados por cães priorizem novamente seus interesses. Sociedades em prol da raça Akita tornam-se novamente ativas, ou novamente estabilizadas. O acréscimo de membros nestas sociedades serviu para promover maior cuidado em relação à raça e seu resgate. 

Isto foi facilitado pela abertura de novas filiais destas sociedades, exibições e outros eventos. O Akita-Inú Hozonkai (AKIHO) foi fundado em 1927 na cidade de Odate; Nihonken Hozonkai (NIPPO) em 1928 na cidade de Tóquio; e o Akita-Inú Kyokai (AKYKIO) e o Akita-Inú Hozon Kyokai fundados, ambos, após a Segunda Guerra Mundial. O Japan Kennel Club (JKC), e todas as demais organizações cinófilas, iniciaram o registro de Akitas desde sua fundação em 1948. Em 1981, um clube a âmbito nacional foi fundado juntamente com o JKC para promover o status da raça Akita.

Entretanto, houveram muitos altos e baixos, como mudanças em relação as organizações e a procura pela essência do Akita; a condição da raça teve um significante aprimoramento, tanto em características como em estrutura. 

O problema restante é a falta de um padrão oficial em comum. Todas as organizações possuem seus próprios padrões, mesmo que mínimas as diferenças entre eles. Um padrão oficial em comum está para ser estabelecido em concordância com as organizações envolvidas. 

Na Europa, Estados Unidos e em outros países, o número de cães registrados cresceu dramaticamente e exibições são realizadas com muito mais fanfarra. No Japão, a casa original da raça, o número de exposições e outras atividades são muito menores do que à tempos atrás. Isto explica-se pela dificuldade de convívio no Japão, onde as condições para manter cães de grande porte como Akitas, são limitadas. 

Recentemente um sério problema vem sendo observado: Akitas Americanos hoje são muito diferentes em conformação do que seus contemporâneos Japoneses. Em Dezembro de 1996, o JKC organizou uma exposição especial de Akitas na prefeitura de Saitama, a qual foi seguida pelo “Primeiro Congresso Mundial da Raça Akita” em Tókio. 

Cerca de 30 representantes de todas as partes do mundo compareceram ao evento. O tema principal do congresso foi à discussão das diferenças entre os Akitas. Opiniões construtivas foram amplamente debatidas, fazendo deste uma completa e geral conferência mundial.

A decisão de separar as duas raças foi muito importante para o desenvolvimento de ambas as raças Akita Inu e Akita Americano, ambas tem apaixonados em todo o mundo e continuam crescendo até os dias de hoje.

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